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Justiça

Exército pune 19 militares por armas furtadas do Arsenal de Guerra

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Leandro Martins - Repórter Rádio Nacional
27/10/2023 - 16:23
São Paulo

Dezenove militares foram punidos pelo Exército, no caso das 21 metralhadoras furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo, no quartel de Barueri, na região metropolitana. Eles estão presos administrativamente, e podem ficar até 20 dias na cadeia, por terem deixado de fiscalizar e conferir o armamento durante o período em que ele desapareceu - mas não são acusados de participação direta no crime.

Entre os detidos há majores, capitães e tenentes. O Exército ainda vai decidir sobre a punição a outros quatro militares, que respondem ao mesmo processo administrativo.

A falta das metralhadoras foi confirmada pelo Exército no dia 10 de outubro, mas a suspeita é que o furto tenha acontecido um mês antes. Um dos indícios apurados foi o corte intencional de energia, durante o feriado de 7 de setembro. O apagão provocou o desligamento das câmeras de segurança da base militar, e foi constatada a quebra de um cadeado e adulteração de um lacre de fiscalização. Peritos do Exército analisam impressões digitais de militares do quartel em quadros de energia e na sala de armas.

Parte das metralhadoras furtadas foi recuperada pelo Exército: 8 no Rio de Janeiro e 9 em São Paulo. As outras 4 armas continuam sendo procuradas.

E para agilizar na localização do armamento, o Exército criou um disque-denúncia, garantindo o total anonimato do informante. O número para informações sobre os armamentos furtados é o 0800 358 0005.

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