Pelo menos cinco pessoas foram presas em uma ação que investiga o superfaturamento de respiradores comprados durante a pandemia de covid-19, na cidade de Carmo, no interior do Rio de Janeiro.
No total, a Justiça expediu sete mandados de prisão e dez de busca e apreensão cumpridos na capital do estado e também nas cidades de Mangaratiba, São João de Meriti, Nilópolis, Mesquita, Laje do Muriaé e Carmo.
De acordo com as investigações a Polícia Civil e do Ministério Público, em 2020, a Assembleia Legislativa autorizou uma verba de R$ 1 milhão para uso emergencial pelas cidades durante a pandemia da covid-19.
Em Carmo, na Região Serrana, o montante foi utilizado para a compra de respiradores. Mas o inquérito apurou que os equipamentos foram comprados pelo dobro do preço, além de não funcionar. A prefeitura foi notificada e devolveu os aparelhos.
Os investigadores concluíram que houve fraude na licitação, já que a empresa vencedora foi a mesma que apresentou as propostas das "concorrentes". O esquema teria sido intermediado por um assessor parlamentar que, assim que soube da verba liberada pela Alerj, teria procurado o então prefeito da cidade para que ele interferisse na licitação, mediante pagamento de propina.
Na primeira fase da ação, o prefeito e o ex-secretário de Meio Ambiente do município, que intermediou o contato, foram alvos de busca e apreensão. Na segunda etapa, o foco foram os empresários envolvidos. Os agentes apreenderam documentos que embasaram a terceira fase da operação, realizada nesta sexta.
Os presos responderão, entre outros crimes, por corrupção ativa e passiva, peculato, contratação direta ilegal, fraude nos contratos de licitação e lavagem de dinheiro. A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos acusados.
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