STJ julga pedido de prisão de Adriana Villela

O Superior Tribunal de Justiça julga, nesta terça-feira (11), o pedido de prisão da arquiteta Adriana Villela, condenada, em 2019, pelo assassinato dos pais e da empregada da família.
O caso aconteceu em Brasília, em agosto de 2009, e ficou conhecido como o "Crime da 113 Sul".
Adriana Villela é apontada como mandante da morte do pai, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral José Guilherme Villela, da mãe, Maria Carvalho Mendes Villela, e da funcionária do casal, Francisca Nascimento da Silva.
Em 2019, a arquiteta foi condenada, por júri popular, a 67 anos de prisão.
Foi o julgamento mais longo do Tribunal de Justiça do Distrito Federal: 10 dias, com 103 horas de duração.
Em 2023, o Tribunal reduziu a pena para 61 anos.
Adriana responde ao processo em liberdade.
No STJ, a defesa tenta anular o julgamento e impedir a prisão.
Os advogados alegam cerceamento da defesa, restrição no acesso a depoimentos de acusados e afirmam que a decisão do júri foi contrária às provas da investigação.
Por outro lado, o Ministério Público diz que não existem argumentos e que não há no processo nada que possa levar à anulação do caso.
Por isso, pede a aplicação imediata da decisão do Supremo Tribunal Federal que permite a condenados pelo júri popular serem presos imediatamente após o julgamento.
A análise do caso será feita pela Sexta Turma do STJ.
O relator é o ministro Rogerio Schietti Cruz.





