Cidade do Rio teve cerca de 4 animais silvestres resgatados por dia no 1º semestre de 2020
A Patrulha Ambiental da cidade do Rio resgatou cerca de quatro animais silvestres por dia no primeiro semestre deste ano. Foram mais de 700, entre gambás, cobras, micos, capivaras, jacarés, pinguins e diversos tipos de aves, como gaviões e corujas.
Os animais foram recolhidos nas ruas e em casas, condomínios e estabelecimentos comerciais, geralmente perto de áreas verdes. Segundo o coordenador de Fiscalização e Monitoramento Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Fábio Belchior, com a expansão acelerada da malha urbana, os animais estão perdendo espaço, o que gera maior interação deles com as pessoas.
De janeiro a junho, a patrulha recebeu mais de 2,1 mil chamados para recolher animais silvestres. Nem todos, no entanto, são passíveis de resgate, porque muitos chamados são para retirar aqueles que estão próximos do seu habitat natural. Se o animal não está ferido, ou em situação que leve risco para ele ou para as pessoas, segundo a Patrulha, não tem por que retirá-lo do local.
Após o resgate o animal que estiver ferido ou doente é encaminhado para o Centro de Recuperação de Animais Silvestres da Universidade Estácio de Sá, em Vargem Grande, zona oeste do Rio. Se estiver saudável e não teve muito contato com humanos, ele é devolvido ao seu habitat, sendo solto em unidades de conservação ambiental do município, sempre perto do local onde foi resgatado.
Animais silvestres apreendidos em feiras ou por posse irregular são enviados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama, em Seropédica, região metropolitana do Rio, para tratamento e, se possível, reintrodução na natureza.
Já animais marinhos são encaminhados para projetos de monitoramento de praias para recuperação.