A temporada de furacões nos Estados Unidos deve ser extremamente ativa. A informação é do Departamento Nacional de Oceanos e da Atmosfera, que monitora fenômenos atmosféricos em todo o mundo. De acordo com a agência, a temporada, que dura seis meses, vai até o dia 30 de novembro e deve ser a pior dos últimos 22 anos.
Normalmente, os Estados Unidos têm 12 tempestades consideradas de alto impacto e alto poder destrutivo, com potencial para virar furacão. Dessa vez, devem ser até 25 tempestades - mais que o dobro. De 7 a 11 delas podem virar furacões, e de 3 a 6 provavelmente chegarão às intensidades 3, 4 e 5, que são as mais altas.
A agência norte-americana aponta os motivos para esses fenômenos: o aquecimento acima da média na região do Caribe; os ventos alísios tropicais mais fracos no Atlântico; os ventos de monções mais fortes, que vêm da África; e o fenômeno La Niña, previsto para os próximos meses, que deve deixar a água do Oceano Pacífico mais fria que a média.
As tempestades que podem se transformar em furacões recebem nomes de pessoas, em ordem alfabética, alternando entre masculinos e femininos. A última foi a Isaias. A próxima será Josephine. Depois vêm Kyle, Laura, Marco, Nana, Omar e daí por diante.
