Sem usar o uniforme policial e se passando por compradores, policiais do Comando de Polícia Ambiental da Polícia Militar do Rio de Janeiro e agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente do estado prenderam, em flagrante, nove pessoas que comercializavam animais silvestres em uma feira livre de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Com eles, os agentes apreenderam diversos animais, como cobras, um filhote de jabuti, três papagaios, dez coleiros e 22 pássaros agapornis.
A ação, que teve o objetivo de reprimir o tráfico de animais silvestres, aconteceu nesse domingo (18). Os detidos foram levados para a delegacia de polícia de Caxias e liberados depois de prestar depoimento. Os animais apreendidos foram entregues ao Centro de Triagem do Ibama, em Seropédica, também na Baixada Fluminense.
A comercialização e o tráfico de animais silvestres é crime contra a fauna e a pena prevista é de até um ano de prisão, além do pagamento de multa.
Mas a lei dos crimes ambientais pode ser alterada. É que tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 4520/20, do deputado Capitão Alberto Neto (Republicanos-AM), que endurece a pena para quem matar, perseguir, caçar, apanhar e utilizar sem permissão animais silvestres. O acusado poderá ficar preso de dois a cinco anos e pagar multa. Para quem traficar espécies silvestres, a pena prevista na proposta é de reclusão de três a oito anos e multa.