Mesmo com seca, incêndios florestais diminuíram pela metade no DF
Com as chuvas dos últimos dias, o clima deu uma amenizada aqui no Distrito Federal; mas naqueles meses de seca e calor recorde que duraram até outubro, os incêndios não foram tão intensos quanto em outros anos. Aliás, diminuíram. Os dados são do Programa de Monitoramento de Áreas Queimadas nos Parque e Unidades de Conservação, do Instituto Brasília Ambiental.
Mesmo com termômetros acima dos 30 graus e umidade do ar chegando a 10% em alguns dias do período de seca, no Distrito Federal este ano, os incêndios florestais diminuíram 50% em comparação ao ano passado. Os dados são do Programa de Monitoramento de Áreas Queimadas nos Parque e Unidades de Conservação, do Instituto Brasília Ambiental.
Para se ter uma ideia, até o dia 4 de outubro, as queimadas atingiram mais de 1.600 hectares, em 45 parques e unidades de conservação do DF. Em 2019, a área atingida até o final de setembro ultrapassou os três mil hectares.
No início de julho, antes do período mais crítico de incêndios, houve a contratação de 148 brigadistas florestais; campanhas educativas sobre como evitar incêndios; e a montagem de aceiros mecânicos em 25 unidades de conservação. O aceiro é uma técnica de desbaste de um terreno em torno da vegetação que, com a retirada do material combustível, mantém o espaço limpo evitando, assim, a propagação de incêndios.
Para colocar em prática o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, o governo do Distrito Federal investiu mais R$3 milhões.
Você sabia que incêndios florestais, em geral, são provocados por queima de lixo, entulhos ou restos de poda; pelas pontas de cigarros acesas jogadas na vegetação ou por fogueiras? Tudo isso é crime ambiental e as penas podem variar de seis meses até quatro anos de prisão.