Jardim Botânico do Rio de Janeiro reabre meliponário
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro acaba de reabrir o meliponário, coleção de colmeias de abelhas sem ferrão nativas do Brasil. Os visitantes poderão conhecer colmeias resgatadas em situação de risco. Atualmente, o meliponário conta com 17 colmeias de nove espécies de abelhas nativas da Mata Atlântica da Região Sudeste.
Fechado desde março do ano passado, por conta da pandemia da covid-19, o meliponário do Jardim Botânico completou cinco anos de existência e recebeu novas placas informativas aos visitantes. As abelhas sem ferrão, chamadas assim por possuírem o ferrão atrofiado, são essenciais para o transporte de pólen e fecundação das flores para até 90% das árvores. Se forem extintas, a reprodução de plantas silvestres ficará comprometida.
As abelhas sem ferrão também são conhecidas como abelhas indígenas, pois seus produtos, como mel, cera e própolis, há séculos são apreciados e utilizados pelos índios. A responsável pelo Laboratório de Fitossanidade do Jardim Botânico, Maria Lucia Teixeira Moscatelli, esclarece porque a preservação das abelhas é tão importante para o equilíbrio de todas as espécies.
Uma das espécies que o visitante vai encontrar no meliponário é a abelha jataí. Ela vive no interior das árvores e também em locais inusitados como muros de pedra e bebedouros.
Devido às medidas de enfrentamento da pandemia da covid-19, as visitas ao Jardim devem ser agendadas previamente pelo sistema agendamentovisita.jbrj.gov.br. O único acesso liberado para o Jardim Botânico é pelo portão da Rua Jardim Botânico, nº 1.008.