A mineradora Vale divulgou, nesta terça-feira (01), a prorrogação por mais três meses do pagamento emergencial para os atingidos pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, Minas Gerais.
A empresa informou que o pagamento continuará sendo feito até agosto e que não será mais renovado. Após esse período, o pagamento será substituído pelo Programa de Transferência de Renda previsto no acordo assinado em fevereiro deste ano entre a Vale, o governo de Minas Gerais e a justiça.
Segundo a mineradora, os valores referentes ao programa serão depositados em juízo, descontado o que o que for pago nos três meses de adiantamento emergencial, prorrogado pela empresa.
A Vale informou que, após agosto, o programa de transferência de renda acordado ficará a cargo das instituições públicas que, no período, devem estruturar e gerenciar o programa sem a participação da mineradora.
A empresa disse que 100 mil pessoas vem recebendo o pagamento emergencial que já teve custos de R$ 1,7 bilhão.
O acordo assinado em fevereiro prevê indenização de R$ 37 bilhões pela Vale. Desses, 4 bilhões serão destinados ao programa de transferência de renda aos atingidos pelo rompimento da barragem de Brumadinho. O restante será destinado a obras no estado e recuperação ambiental.
Procurada, a Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos do Rompimento da Barragem da Mina Córrego do Feijão disse que os atingidos e vítimas não participaram do acordo conduzido pelo estado.
O rompimento da barragem da Vale, em 2019, no distrito de Brumadinho, deixou 270 mortos. 10 corpos ainda estão desaparecidos. A tragédia deixou um rastro de poluição na bacia do rio Paraopeba, afetando milhares de pessoas.
Gésio Passos - Repórter Rádio Nacional
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