Mais de duas mil espécies de plantas, 400 de aves e 275 quedas d’água. Esses são alguns dos atrativos do Parque Nacional do Iguaçu, localizado no extremo oeste do Paraná. Aliás, as quedas d’água, conhecidas como as Cataratas do Iguaçu, estão entre as sete maravilhas naturais do mundo.
Há exatos 35 anos, o parque entrou para a seleta lista do Patrimônio Natural Mundial da Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A mineira Mariana Bomtempo conta que sempre sonhou em conhecer uma das sete maravilhas do mundo e que se emocionou com o passeio.
“Durante muitos anos eu sonhei conhecer uma das sete maravilhas da natureza, que são as Cataratas do Iguaçu. Estar, ali, diante daquelas inúmeras quedas d'água foi realmente uma coisa emocionante para mim. Foi um passeio incrível, o Parque Nacional do Iguaçu é muito bem organizado, os passeios são muito bacanas e eu acho que todo brasileiro deveria conhecer o Parque Nacional do Iguaçu”.
A criação do parque foi proposta, primeiramente, em 1876, pelo engenheiro André Rebouças ao imperador Dom Pedro II. Em 1916, o pai da aviação, Alberto Santos Dumont, visitou a região e ficou tão encantado com a exuberância da paisagem que pediu ao governador do Paraná que fizesse a desapropriação daquelas terras. Três meses depois, o pedido foi atendido e um perímetro de 1.008 hectares foi declarado de utilidade pública. Mas, o Parque Nacional do Iguaçu somente foi criado oficialmente em 1939, por meio de um decreto do então presidente Getúlio Vargas, que elevou a área protegida para 185 mil hectares.
A chefe-geral do parque, Cibele Munhoz Amato, diz que estar na lista do Patrimônio Natural Mundial da Unesco traz mais visibilidade e aumenta as ações de proteção do local.
*com supervisão de Paula de Castro