O último município a protocolar a situação de calamidade foi São Gonçalo do Sapucaí no sul do estado de Minas Gerais. Na cidade, uma tempestade de granizo que caiu na semana passada destruiu casas e prédios públicos. Dezenas de famílias ficaram desabrigadas na zona rural, agricultores perderam lavouras inteiras. A cidade estima o prejuízo em cerca de R$ 2 milhões.
Além de São Gonçalo do Sapucaí, também formalizaram situações de anormalidade junto a civil estadual, municípios como Alfenas e São João del Rei. Muriaé, na Zona da Mata, também decretou situação de emergência ainda não foi contabilizada pela Defesa Civil Estadual.
Lá a chuva do dia 4 de outubro destruiu boa parte da cidade. As casas foram destelhadas, houve interrupção do fornecimento de energia e água, árvores caíram e houve desabamento de estruturas.
O Corpo de Bombeiros trabalhou durante toda a semana para auxiliar o município a reparar os danos. Outras nove cidades no entorno também foram afetadas.
Em todo o estado, são mil 733 pessoas desalojadas e 405 desabrigadas pela chuva.
Não há registros de óbitos. De acordo com a Defesa Civil, municípios que tiverem prejuízos causados pela chuva podem solicitar apoio ao governo de Minas.
