Um estudo recente publicado na revista internacional Biological Conservation aponta que criadores de conteúdo de vários países lucraram cerca de US$ 1,1 milhão com a exibição de abusos contra animais.
Segundo os pesquisadores, os mecanismos de remoção das plataformas de conteúdo não são eficientes, já que alguns vídeos somam mais de 880 milhões de visualizações.
A equipe do Instituto Nacional da Mata Atlântica mapeou mais de 50 horas de 411 vídeos no YouTube em 39 países, entre abril do ano passado e agosto desse ano, e identificou quase 100 espécies sendo maltratadas.
Além de gatos e cachorros, sessenta e oito espécies são animais silvestres, como o boto cor de rosa, capivaras, tigres, tartarugas, peixes, macacos e sapos. Muitos bichos constam na lista de vulneráveis ou ameaçados de extinção, exemplifica o biólogo Antônio Carvalho, que coordenou o levantamento.
O conteúdo monitorado pelos pesquisadores também inclui cenas de crueldade, caça com equipamentos violentos, além de resgates encenados, abates e exposição de animais silvestres, muitos deles dopados para selfies ou como se fossem pets domesticados. Essa categoria foi a que mais gerou lucro.Cerca de US$ 730 mil.
Os vídeos com sofrimento visível tiveram quase 360 milhões de visualizações e alguns estão online há mais de 15 anos. A pesquisa também identificou pelo menos 150 empresas anunciantes. Algumas delas com o histórico a campanhas de apoio à natureza e aos animais, explica o biólogo Antônio Carvalho.
Durante o estudo, 70 vídeos foram removidos pelo YouTube por violar as políticas contra a violência da plataforma. Além de um canal de denúncias sobre o conteúdo violento ou explícito, a plataforma também especifica em suas políticas proibir maus tratos aos animais, assim como estimulo a essas práticas. Nós tentamos contato com a plataforma sem sucesso.
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