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Meio Ambiente

Comércio e indústria no Amazonas esperam impacto menor da estiagem

Medidas preventivas visam reduzir os efeitos da vazante nos rios
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Fernando Reis, da Rádio Encontro das Águas
31/07/2024 - 14:29
Amazonas
Manaus (AM), 20/11/2023,  Rio Negro, no bairro São Raimundo em Manaus, próximo ao estaleiro São Jorge, com seu nível muito baixo, sendo a maior seca em 121 anos. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Medidas preventivas vêm sendo tomadas pelos governos federal e estadual para amenizar a estiagem severa prevista para este ano.

Os seis principais rios navegáveis no estado do Amazonas começam a secar. Dois deles, Madeira e Purus, já sofrem essa situação de escassez quantitativa de recursos hídricos, de acordo com a avaliação feita pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

Levando em conta a estiagem do ano passado que afetou a navegabilidade dos rios em todo o estado, o governo do Amazonas se antecipou e solicitou apoio do Ministério dos Transportes para balizamento e dragagem desses rios onde acontece o escoamento da produção do Polo Industrial de Manaus e de boa parte de produtos e mercadorias que chegam de outros estados do país.

Desde o dia 18 de julho, o governador Wilson Lima anunciou medidas para reduzir os impactos da estiagem severa prevista para este ano.

O setor do comércio foi um dos mais impactados no ano passado por conta da estiagem. O presidente da Federação do Comércio no Amazonas, Aderson Frota, destacou medidas fiscais adotadas pelo governo do estado que vão amenizar o setor nesse período.

Antônio Silva, presidente da Federação das Indústrias do Amazonas, acredita que medidas preventivas tomadas pelos governos estadual e federal vão causar menor impacto no setor da indústria da Zona Franca de Manaus, que conta com mais de 600 indústrias e emprega 500 mil trabalhadores de forma direta e indireta.

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