MPRJ e Inea avaliam impactos após incêndio em fábrica de lubrificante
![Governo do estado RJ Brasília (DF) 08/02/2025 - Incêndio atinge fábrica de óleo no Rio de Janeiro.
Foto: Governo do estado RJ](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
O Inea, Instituto Estadual do Ambiente, vinculado ao governo do Rio de Janeiro, monitora o risco de vazamento de óleo e outros resíduos na Baía de Guanabara. O trabalho acontece depois que um incêndio de grandes proporções atingiu uma fábrica na Ilha do Governador, zona norte da cidade, durante o fim de semana.
Nesse domingo, equipes do Inea analisaram o espelho d’água da Baía, na área do entorno da planta da empresa onde o incêndio aconteceu, e identificaram resíduos oleosos do material atingido na água. Os agentes atuam na contenção e no recolhimento desse resíduo, mantendo o cerco instalado, para que não haja a dispersão para outras partes.
O trabalho do Inea acontece em conjunto com a Capitania dos Portos, dentro do Plano de Área da Baía de Guanabara, do governo do estado, estratégia voltada para o controle e mitigação de danos ambientais. Além disso, o Inea vai apurar as causas e cobrar respostas ao incêndio da empresa Moove, responsável pela fábrica e integrante do grupo Cosan; e vai aplicar as sanções que couberem.
O incêndio, que começou no sábado (08) só foi controlado pelo Corpo de Bombeiros depois de 28 horas de trabalho. Segundo o major Fábio Contreiras, porta-voz dos Bombeiros, diversas técnicas foram usadas para controlar as chamas.
"A primeira foi a utilização de espuma no combate a incêndio, que acelera o processo de resfriamento, de extensão química e de abafamento dos produtos que estavam queimando aqui, que é o caso do óleo lubrificante e de diversas embalagens à base de plástico também. Além disso, a gente atuou também com as nossas viaturas aéreas, escadas e plataformas mecânicas que fizeram o combate do alto, facilitando ali o local onde a gente tinha os focos de incêndio. Para que a gente conseguisse realmente resfriar e chegar mais rápido no rescaldo, o drone teve um papel fundamental. Ele trouxe para a gente imagens aéreas, térmicas, mostrando exatamente onde estavam esses 12 tanques que tinham 30 mil litros, que era o foco inicial desse grande incêndio".
O Ministério Público do Rio de Janeiro também vai investigar o impacto ambiental do incêndio e apurar as responsabilidades pelo incidente; além de tomar medidas cabíveis para garantir a devida reparação. O MP vai requisitar ao Inea um relatório técnico detalhado sobre a operação da fábrica.
Segundo o Ministério Público, os impactos ambientais provocados pela fábrica já eram objeto de atuação da Promotoria antes do incidente, por meio de uma Ação Civil Pública ajuizada em 2013 contra a então proprietária da fábrica, devido à contaminação ambiental causada pela operação do local. Com a venda da fábrica, a Cosan Lubrificantes e Especialidades S.A. assumiu as obrigações judiciais do processo.
A empresa Moove divulgou nota afirmando que o incêndio ocorreu na área produtiva da fábrica, sem atingir a área onde ficam tanques de armazenamento. Também afirmou que “todos os protocolos de segurança necessários estão sendo aplicados" e que não houve feridos, porque a fábrica estava vazia.
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