O funcionamento da única instituição de pesquisa no interior da Amazônia está ameaçado pela crise econômica. Desde o ano passado, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, no município amazonense de Tefé, enfrenta uma redução de mais de 60% no repasse de recursos do governo federal.
Em 2015, a expectativa era receber cerca de R$ 27 milhões, mas foram repassados R$ 16 milhões. Já neste ano, a previsão orçamentária é de R$ 9 milhões.
De acordo com o diretor-geral do instituto, Helder Lima de Queiroz, para reduzir os custos foi necessário demitir 42% dos integrantes da entidade, cerca de 75 pessoas entre pesquisadores, bolsistas e funcionários.
A diminuição de pessoal impactou as pesquisas. O diretor disse que 65% dos projetos em andamentos, ou seja mais de 50 pesquisas, tiveram que ser paralisados.
A falta de recursos e de pessoal provocou o fechamento de sete das 12 bases de campo do Instituto Mairauá. Helder de Queiroz destaca que os projetos mais prejudicados são os que orientam as comunidades que vivem no interior da floresta a explorarem os recursos naturais de forma sustentável.
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