Até o dia 27 deste mês acontece, em Brasília, o 1º Hackathon Universitário da Embrapa.
O objetivo é criar tecnologia digital para potencializar o Manejo Integrado de Pragas (MIP), um método capaz de reduzir drasticamente o uso de inseticidas nas lavouras.
Ao todo, 60 alunos de 15 equipes representando a Universidade Paulista (Unip), Universidade de Brasília (UnB,) Estácio de Sá e UPIS terão uma maratona de desenvolvimento de aplicativos móveis (hackathon) para apoiar o controle de pragas agrícolas.
Nesta entrevista ao programa Brasil Rural, das Rádios Nacional AM, Nacional da Amazônia e Nacional do Alto Solimões, o Coordenador Fabiano Mariath destacou a importância de eventos como esse para alunos de Biologia, Ciências Agrônomas e TI:"A acessibilidade, mesmo popularização, desses dispositivos e a facilidade que eles proporcionam em relação as diversas formas de interação ficam mais interessantes também para os grandes problemas do campo. Temos a localização por meio do GPS, o que nos possibilita fazer georeferenciamento da produção. A gente conta com câmeras. Então podemos armazenar fotos dos insetos. Permitir a comunicação online com a Embrapa. Ou seja, aplicações bem mais interessantes do que no desktop".
Pelo projeto, cada aplicativo deverá ter foco nas fases de identificação e monitoramento do manejo integrado de pragas, nas culturas do milho, feijão, soja e algodão.
Os três melhores aplicativos serão incorporados ao catálogo de software da Embrapa, para as plataformas Android e IOS.
Com informações das Rádios EBC