Museu de Biologia Mello Leitão completa 70 anos e se insere em rede de preservação da Mata Atlântica
O Museu de Biologia Mello Leitão, fundado pelo patrono da ecologia no Brasil, está completando 70 anos.
Localizado na cidade de Santa Teresa, na região serrana do Espírito Santo, a unidade prossegue com um dos principais trabalhos de Augusto Ruschi: a educação ambiental, que ele acreditava ser essencial para complementar o esforço dos pesquisadores e promover a preservação.
De acordo com a coordenadora do Instituto Nacional da Mata Atlântica, Alyne dos Santos Gonçalves, todos os anos, o museu recebe cerca de 80 mil pessoas, principalmente estudantes.
O museu é vinculado à autarquia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações e, com isso, está inserido em uma rede de unidades voltadas para a preservação da Mata Atlântica.
Graças ao trabalho de descoberta e catalogação de novas espécies, especialmente beija-flores, orquídeas e morcegos, iniciado por Ruschi e prosseguido por outros profissionais, o Mello Leitão se tornou uma das principais referências no país para a pesquisa da biodiversidade da Mata Atlântica.
Suas coleções científicas guardam um herbário com mais de 50 mil plantas e uma coleção zoológica com mais de 120 mil exemplares da fauna.