A tecnologia espacial está a serviço do combate ao coronavírus.
Agências espaciais têm utilizado o que há de mais tecnológico para ajudar nas pesquisas e no combate à pandemia que atinge o planeta há meses.
A ESA – Agência Espacial Europeia – anunciou que um laboratório móvel vai ajudar no diagnóstico dos casos da Covid-19 entre profissionais que estão na linha de frente na Itália. A ideia é mapear aqueles que já estão recuperados para que possam voltar o quanto antes ao trabalho.
O laboratório móvel chamado de B-Life foi construído por uma universidade belga em parceria com a ESA.
A agência espacial explica que além dos testes, o laboratório conta com tecnologias espaciais para análise das amostras, para comunicação em tempo real, inclusive com transferência de dados em massa.
Ainda conta com um sistema de geolocalização vai satélite que permite um mapeamento epidemiológico em tempo real.
O B-Life já foi usado durante surtos como o do Ebola, na África.
Nos Estados Unidos, a Nasa - Agência Espacial norte-americana colocou um supercomputador usado para estudos climáticos à disposição de laboratórios, universidades e empresas que buscam uma vacina para o coronavírus.
E aqui no Brasil, um estudo desenvolvido por dois astrônomos, mostra como os modelos matemáticos e aplicações da Física podem ajudar os governos locais a elaborar estratégias de combate à pandemia.
O astrônomo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, José Dias Nascimento e o doutor pela Universidade do Novo México Wladimir Lyra usaram técnicas da astrofísica para mapear número de casos e mortes no Brasil.
Na USP – Universidade de São Paulo - um levantamento do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas investiga a relação entre a qualidade do ar e o nível de contaminação pela Covid-19.
Para os cientistas, a poluição pode ser um vetor para disseminação do vírus.