A inserção feminina no mercado de trabalho tem passado por transformações positivas ao longo dos anos. Hoje, já é possível encontrar mulheres em cargos de liderança, posição impensável até pouco tempo. No entanto, uma grande parcela de brasileiras ainda busca reconhecimento no mercado de trabalho e segue em desvantagem apenas por uma questão de gênero.
Com objetivo de mudar esse cenário, a Assembleia Geral das Nações Unidas decidiu encorajar as gerações mais novas a buscarem carreiras tradicionalmente dominadas pelos homens, como a área científica, que vive grandes desafios no enfrentamento à pandemia. A entidade estabeleceu 11 de fevereiro como o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência.
A pesquisadora Cristiani Machado, vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) defende a importância da celebração desse dia, considerado um marco para a promoção da igualdade na área científica.
E como parte das comemorações, que acontecem em vários países, a Fiocruz promove, até sexta-feira (12), uma série de atividade. Entre elas, uma programação on-line, com transmissão aberta ao público, através do canal da Fundação no YouTube. De forma inclusiva, todas as atividades contam com tradução em Libras (Língua Brasileira de Sinais). As comemorações contarão ainda com a presença de estudantes que se inscreveram na seleção para visita à Fiocruz.
Criada em 1900, a Fundação Oswaldo Cruz tem papel de destaque no desenvolvimento da ciência no pais. Já ajudou a vencer epidemias como a peste bubônica, a febre amarela e a varíola. Atualmente é referência no combate à covid-19. Pela instituição, já passaram cientistas importantes como Berta Lutz e a professora Nísia Trindade Lima, atual presidente da instituição.
A programação completa do evento você encontra no Canal Saúde e também em agencia.fiocruz.br.