“A Agência procurará acelerar e ampliar a contribuição da energia atômica para a paz, a saúde e a prosperidade em todo o mundo. Deve assegurar, na medida do possível, que a assistência prestada por ela ou a seu pedido ou sob sua supervisão ou controle não seja utilizada de forma a promover qualquer propósito militar”. Assim está descrita a missão da Agência Internacional de Energia Atômica, criada oficialmente em 29 de julho de 1957, dentro das Nações Unidas.
A história da agência começa anos antes, em 1953, quando o então presidente dos Estados Unidos Dwight Eisenhower fez o discurso “Átomos pela Paz”. Em suas palavras, destacou que a “a divisão do átomo pode levar à unificação de todo o mundo dividido.” Na ocasião, o chefe de Estado propôs a criação da agência.
A princípio, foi estabelecida uma sede provisória no antigo Grand Hotel, em Viena, na Áustria. Em 1979, inauguraram o Centro Internacional de Viena.
A agência possui escritórios em Toronto, no Canadá, Tóquio, no Japão, Nova York, nos Estados Unidos, e em Genebra, na Suíça. E ainda mantém laboratórios especializados em tecnologia nuclear desde 1961.
Em 2005, a Agência Internacional de Energia Atômica e o diretor geral, Mohamed ElBaradei, receberam o Prêmio Nobel da Paz “por seus esforços para impedir que a energia nuclear seja usada para fins militares e para garantir que a energia nuclear para fins pacíficos seja usada da maneira mais segura possível.”
História Hoje
Redação: Beatriz Evaristo
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