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Política

Diretor da Sanko-Sider admite negócios com o doleiro Youssef

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Danyele Soares
27/11/2014 - 17:06
Brasília

Em depoimento à CPI Mista da Petrobras, o diretor da empresa Sanko-Sider, Marcio Andrade Bonilho, admitiu que pagou 33 milhões de reais pelos serviços de Alberto Yousseff como intermediador dos negócios entre a empresa dele e empreiteiras.

 

Bonilho foi convocado para esclarecer as relações que mantinha com o doleiro Youssef e com o ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa. Youssef e Costa foram presos pela Operação Lava Jato da Polícia Federal.

 


Bonilho negou ter negócios com a Petrobras, mas admitiu que 98% dos contratos da Sanko são com empreiteiras privadas, algumas envolvidas em obras da estatal.

 


O diretor disse também que a Sanko segue a lei e que a perícia da Polícia Federal não identificou irregularidades.

 


Apenas dois parlamentares da base aliada participaram da reunião: o deputado Afonso Florence, do PT, e o senador Gim, do PTB.

 

 

A próxima reunião da CPI Mista está marcada para a próxima terça-feira, quando os membros da comissão vão colocar frente a frente os ex-diretores da Petrobras, Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró.

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