A Câmara dos Deputados terminou nesta semana as votações do primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição da Reforma Política.
Foram aprovados, entre os projetos, o fim da reeleição para governadores, prefeitos e presidente; o mandato de cinco anos para todos os cargos; o voto impresso na urna eletrônica; e também a constitucionalização da fidelidade partidária e do financiamento misto de campanhas.
O deputado do PSD fluminense, Índio da Costa, lamenta alguns projetos que não foram aprovados, mas faz um balanço positivo.
O líder do DEM, Mendonça Filho, ressalta a dificuldade em aprovar emendas à constituição, pois elas precisam de dois terços dos votos da Casa.
A Câmara rejeitou todas as propostas para alterar o sistema eleitoral, não aprovou o voto facultativo, o fim das coligações partidárias nem a cota para mulheres nos parlamentos do país.
O deputado do PSB mineiro, Júlio Delgado, lamenta o resultado das votações.
Agora, a PEC deve ser votada em segundo turno na Câmara e depois segue para mais dois turnos no Senado. Só então pode ser promulgada.
O presidente da Casa, Eduardo Cunha, pretende votar o segundo turno da reforma política na primeira semana de julho. Também devem ser debatidas, ao mesmo tempo, as matérias infraconstitucionais, aquelas que não entram na Constituição. Entre os temas, está um teto para os gastos com as campanhas eleitorais.