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Política

Renan defende mudança na lei de delação e diz que Janot extrapolou competências

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Priscilla Mazenotti
16/06/2016 - 15:54
Brasília, DF

Citado na delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, junto com políticos de diversos partidos, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu a mudança na lei de delação. Segundo ele, esse é um instrumento que perde a credibilidade diante do que chamou de desespero de quem está preso. Renan chamou de mentirosa a delação de Machado e defendeu o presidente interino Michel Temer, também citado.

 

Renan Calheiros disse ainda que pretende conversar com o diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello, para apurar como ocorreram os vazamentos dos pedidos de prisão dele, do senador Romero Jucá (PMDB-RR), e do ex-senador José Sarney. Segundo ele, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, extrapolou suas competências ao pedir a prisão dos três políticos - pedido esse já negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki.



Renan Calheiros prometeu para a próxima quarta-feira (22) uma decisão sobre os pedidos de impeachment do procurador-geral da República que estão na Casa, e defendeu a saída de três procuradores que fazem parte da força tarefa da Lava Jato e que tiveram os nomes rejeitados pelo Senado para ocupar cargos no Conselho Nacional do Ministério Público e no Conselho Nacional de Justiça. Segundo Renan, os procuradores agem por vingança, e deveriam se considerar impedidos de continuar na investigação.

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