O retorno da deputada Celina Leão (PPS) à Mesa Diretora da Câmara Legislativa será julgado nesta terça-feira (18) no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.
Celina Leão convocou uma coletiva de imprensa nessa segunda-feira (17), mas não apareceu. Eduardo Toledo, advogado da parlamentar, foi ao encontro dos jornalistas, e esclareceu que Celina não compareceu por orientação da defesa. No encontro, Eduardo Toledo, afirmou que não há fatos novos na terceira fase da Operação Drácon.
Sonora: “Me parece atípico, me parece estranho que, de posse de mandados já no dia 11 e sob o argumento da preocupação de que provas poderiam estar sendo destruídas, o Ministério Público aguardou quase uma semana para fazer condução coercitiva de duas pessoas que não precisam nenhum aparato. Ao entender da defesa, essa é uma postura muito mais de pirotecnia do que propriamente de tecnicismo para fins de investigação e de busca da verdade real.”
Celina foi afastada da presidência da Câmara há quase dois meses. E não apenas ela, mas outros membros da Mesa Diretora também estão afastados. Todos são suspeitos de participar de um esquema de propina na área da saúde.
A terceira fase da Operação Drácon cumpriu mandatos de busca e apreensão nos endereços de dois servidores da Câmara, Alexandre Cerqueira e Sandro Vieira. Eles foram levados a depor e liberados logo em seguida. Imagens divulgadas pelo Ministério Público mostram os dois servidores retirando documentos da Câmara, fato que tinha sido negado por Celina Leão.
A operação Drácon investiga se distritais teriam participado em um suposto esquema que destinou R$ 30 milhões de sobras orçamentárias de 2015 à empresas que prestam serviços à Secretaria de Saúde do Distrito Federal, principalmente na área de UTI.