O governo conseguiu a aprovação da PEC do Teto de Gastos e manteve a agenda proposta do ajuste fiscal. Mas perdeu oito votos entre a votação do primeiro e do segundo turno da PEC. Foram 7 senadores ausentes que haviam votado a favor do texto no primeiro turno e o senador Dário Berger, do PMDB, que mudou e votou contra a PEC no segundo turno.
A oposição aproveitou para defender que o governo perdeu força. Para o líder do PT, Humberto Costa, isso mostra o desgaste do Planalto
O líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá, do PMDB, minimizou a perda de votos.
O líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer, negou uma redução da base governista a comemorou a votação da PEC.
Depois da derrota, a oposição promete ir ao Supremo Tribunal Federal tentar anular a votação da PEC 55, a Proposta de Emenda a Constituição que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos. Para o senador Randolfe Rodrigues, da Rede, a medida viola a Constituição de 1988.
A PEC que limita as despesas públicas federais pelos próximos 20 anos com base na inflação do ano anterior, independente da arrecadação do governo, foi aprovada com 53 votos favoráveis, quatro a mais do que o necessário para se mudar a Constituição.