Retrospectiva: Processo do impeachment foi marcado por vários momentos de embates políticos
Os documentos do impeachment chegaram ao Senado em 18 de abril, logo depois da aprovação da continuidade do processo na Câmara. No dia seguinte, leitura em plenário e criação da comissão especial.
No dia 6 de maio, o parecer pela continuidade do processo foi aprovado na comissão e encaminhado ao plenário, onde também foi aprovado no dia 12 de maio. O resultado saiu pouco depois das 6h e marcou o encerramento de uma sessão que dourou quase 24 horas.
Algumas horas depois, Dilma Rousseff foi notificada e afastada da Presidência da República até a conclusão do processo. A segunda fase, a de pronúncia, foi marcada por uma queda de braço entre governo e oposição, discussões para aprovar requerimentos, questionamentos sobre os depoimentos e muitas autoridades ouvidas.
O advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) várias vezes. Mesmo assim, novamente o relatório aprovado. Os trabalhos da comissão foram então encerrados e o processo de impeachment chegou a sua fase final.
O julgamento de Dilma no plenário durou cinco dias e foi presidido pelo então presidente do Supremo, Ricardo Levandowski. E foram dias de embates, discussões e quase brigas físicas.