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Política

Advogados explicam documentos apreendidos na casa de Aécio

Operação Patmos
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Renata Martins
29/05/2017 - 08:29
Brasília

A defesa do senador afastado Aécio Neves (PSDB), de Minas Gerais, divulgou nota sobre as apreensões feitas pela Polícia Federal (PF), na residência do parlamentar, durante a Operação Patmos.


No apartamento de Aécio, no Rio de Janeiro, a PF encontrou diversos papéis, entre eles: um documento referente ao doleiro Norbert Müller, senhas, comprovantes de depósitos e algumas anotações manuscritas.


Em uma dessas anotações estava escrito "cx2". Também foram apreendidos um bloqueador de sinal telefônico e 15 obras de arte, inclusive um quadro do pintor Cândido Portinari.


Sobre documento referente a Norbert Müller, segundo os advogados, é um documento público, solicitado pelo senador, para demonstrar que a referência feita a sua mãe havia sido arquivada. Aécio disse, também, que desconhece a inscrição “cx2”, em uma folha de papel.

 

Quanto ao aparelho de bloqueio de celulares, os advogados afirmaram que nunca foi utilizado pelo senador. O equipamento teria sido oferecido a Aécio na campanha presidencial de 2014, após suspeitas de que conversas da sua equipe poderiam estar sendo gravadas.

 

Já o quadro do pintor Portinari, os advogados destacaram que se trata de pintura feita especialmente para o presidente Tancredo Neves, avô de Aécio.


A defesa de Aécio Neves também afirmou que aguarda o acesso aos documentos para que todos os esclarecimentos sejam feitos.


A nota não faz referência aos documentos apreendidos no gabinete do senador afastado. No local foram encontradas planilhas que teriam nomes de indicados para cargos federais, uma agenda com marcação de reuniões com Joesley Batista, dono da JBS, e uma folha manuscrita com dados da construtora Odebrecht.

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