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Tumulto marca início da análise da reforma da Previdência na comissão especial

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Mariana Martins
03/05/2017 - 15:19
Brasília

Caminha lentamente a sessão da comissão da reforma da Previdência, que deve votar o relatório do deputado Arthur Maia (PPS-BA). Houve mudanças na composição do colegiado antes do incio da sessão para garantir a votação. O PSDB e o DEM fizeram substituições de parlamentares. A reunião começou com muito tumulto, e os deputados discutindo por um tempo sobre o procedimento da votação.

 

Agentes penitenciários faziam uma manifestação em frente ao Congresso, e tiveram seu pleito atendido, ainda com a sessão em andamento. O relator fez ainda outras alterações. Incluiu os policiais legislativos nas regras especiais para policiais, que garantem a aposentadoria aos 55 anos. O clima durante toda a manhã foi tenso. Alguns deputados reclamaram das alterações tardias. Ainda de manhã, o relator fez uma reunião com servidores públicos para mais negociações.

 

O governo vem declarando que está confiante na aprovação do texto tanto na comissão quanto em plenário. O presidente da comissão, Carlos Marun (PMDB-MS), defendeu que não houve recuos e sim avanço no texto.

 

Já a oposição considera que aprovação na comissão não representa vitória do governo. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) salienta que, como o governo precisa de um quórum qualificado de 3/5 de parlamentares em dois turnos, para aprovação em plenário, ela não acredita que eles conseguirão os votos necessários.

 

A previsão é de que o projeto de emenda à Constituição que prevê a reforma da Previdência entre em votação em plenário até a segunda semana de maio.

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