O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad foi indiciado pela Polícia Federal pelo crime de “caixa 2” durante a campanha de 2012. Além de Haddad, também foram indiciados o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o coordenador da campanha de Haddad, Francisco Macena, o ex-deputado estadual pelo partido Francisco Carlos de Souza e outras três pessoas ligadas a uma gráfica contratada na disputa eleitoral.
O inquérito é um desdobramento da Lava Jato e foi aberto após a Operação Cifra Oculta, em junho do ano passado, deflagrada para investigar a prática de crimes eleitorais e de lavagem de dinheiro durante a prestação de contas da campanha.
A investigação se baseou no delação premiada de ex-executivos da empreiteira UTC, entre eles, o ex-presidente da empresa, Ricardo Pessoa. Ele contou que fez pagamentos paralelos na campanha de Fernando Haddad. As transações foram operacionalizadas pelo doleiro Alberto Yousseff para uma gráfica de São Paulo.
Segundo os relatos, foram feitos pagamentos por depósitos bancários e em espécie para a gráfica no valor total de R$ 2,6 milhões.
Em nota, a defesa do ex-prefeito disse que o indiciamento é um ato discricionário e que desconsidera o depoimento do dono da gráfica, Francisco Carlos de Souza, que negou ter recebido recursos da UTC.
Complementa afirmando que os investigadores desconsideraram também as provas apresentadas que atestam a suspensão da única obra da empreiteira em São Paulo, o túnel da avenida Roberto Marinho, em fevereiro de 2013, data anterior ao suposto pagamento. E finaliza destacando ter confiança de que a ação será bloqueada pela Justiça.
A reportagem não conseguiu contato com os demais indiciados.
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