O relator dos recursos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador João Pedro Gebran Neto, votou pela manutenção da condenação do petista e aumentou a pena para 12 anos e um mês de reclusão e 280 dias de multa.
Para o desembargador, a pena de Lula deve ser cumprida em regime fechado.
O juiz federal Sérgio Moro, em primeira instância, estabeleceu 9 anos e 6 meses de prisão.
O relator também fixou a pena de Agenor Franklin em 5 anos, 6 meses e 26 dias de reclusão e mais 130 dias de multa.
As penas do ex-presidente da empreiteira da OAS, José Aldemario Pinheiro Filho, foram mantidas.
Segundo Gebran, é possível afirmar com certeza o contexto em que ocorreram os crimes de corrupção.
“Há prova, acima do razoável, de que o ex-presidente foi um dos principais articuladores, se não o principal, do esquema de corrupção na Petrobras", afirma o desembargador.
* A participação da repórter foi ao vivo.