Maia: Câmara deve votar teto dos servidores após decisão do STF sobre auxílio-moradia
Antes de votar o projeto que limita os supersalários no funcionalismo público, a Câmara vai aguardar a deliberação do Supremo sobre o auxílio-moradia dos juízes.
Os parlamentares analisam projeto que restringe o auxílio-moradia e impede salários acima do teto do funcionalismo publico, que é de cerca de R$ 33 mil.
O deputado Rodrigo Maia, presidente da Casa, conversou nessa quinta-feira com a presidente do STF, Cármen Lúcia. A ministra mostrou ao presidente da Câmara a situação dos pagamentos em todos os tribunais de justiça.
Mas como a ministra Cármen Lúcia decidiu, nessa quarta-feira, marcar para o dia 22 de março o julgamento da ação sobre os auxílios-moradia, Maia defendeu que a votação fique para depois da decisão do STF.
Em 2014, o ministro do Supremo Luiz Fux atendeu ao pedido da associação de juízes e concedeu o auxilio de cerca de R$ 4,3 mil para todos os magistrados do país.
Nas últimas semanas, veio a público a informação de que juízes recebem o beneficio mesmo tendo casa própria.
Em nota, a Ajufe, associação dos juízes federais, pede que além da ação sobre o auxílio-moradia, o Plenário do STF julgue outro processo referente ao que pode ou não ser pago aos magistrados.
A associação acredita que a campanha contra o pagamento do benefício tem a ver com as investigações em curso no Brasil.