Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil do Paraná para apurar o ataque a tiros contra a caravana do ex-presidente Lula.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado informou que duas equipes do Centro de Operações Policiais Especiais e uma unidade de elite da polícia estão na cidade de Laranjeiras do Sul para ajudar nas investigações.
O ônibus atingido por tiros, nessa terça-feira (27) fazia o transporte de jornalistas que acompanham a agenda de viagens do ex-presidente. Leonardo Fernandes, do jornal Brasil de Fato, relatou a situação em uma gravação de áudio
A Secretaria de Segurança Pública do Paraná chegou a dizer que Lula não estava no local, o que foi desmentido pelo PT.
Este não é o primeiro episódio de violência envolvendo a caravana de Lula. Foram registrados ataques com ovos, pedras, paus e até mesmo um chicote, além de agressão física contra militantes, em cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
O PT já tinha informado os casos e pedido providências para o Ministério da Segurança Pública, antes do ataque a tiros.
A assessoria de imprensa do ministério afirma que a Polícia Federal tem escoltado a caravana e que o ministro Raul Jungmann pediu atenção redobrada às secretarias de segurança estaduais.
O caso repercutiu no meio político. O presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, chegou a afirmar durante conversa com a imprensa, na noite dessa terça, que o PT estaria colhendo o que plantou, por estimular a divisão do país.
Na manhã desta quarta-feira (28), em sua página no Twitter, o governador de São Paulo postou que “toda forma de violência tem que ser condenada. É papel das autoridades apurar e punir os tiros contra a caravana”.
O PSOL divulgou nota destacando que apesar das diferenças políticas o partido é veementemente contrário aos atos hostis e agressivos ocorridos e considera o caso uma agressão à democracia.



