Depois de uma sessão tumultuada, o Congresso aprovou crédito suplementar para cobrir garantia em empréstimos da Venezuela e de Moçambique.
Os oposicionistas tentaram obstruir a sessão. A base do governo também demorou para comparecer e garantir o quórum mínimo de 41 senadores e 257 deputados para que as votações pudessem começar.
O número mínimo só foi alcançado quando o presidente do Congresso, Eunício Oliveira, ameaçou encerrar a sessão.
O item principal da pauta era o projeto enviado pelo governo autorizando o uso de recursos do Fundo de Garantia à Exportação para quitar dívidas da Venezuela e de Moçambique com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES e com o banco suíço Credit Suisse.
A dívida é de R$ 1,16 bilhão e o Brasil fez o papel de fiador dos empréstimos.
Os contratos foram assinados durante o governo do ex-presidente Lula. O deputado Bohn Gass, do PT, defendeu a política.
Já o deputado Nilson Leitão, do PSDB, criticou.
Caso o texto não fosse aprovado, o país poderia ficar inadimplente no mercado internacional.