Presidenciáveis participam de encontro com representantes do setor do agronegócio
O setor do Agronegócio promoveu um encontro com candidatos à Presidência da República nesta quarta-feira, em Brasília. A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária, CNA cobrou dos candidatos a revogação da tabela com preço mínimo para o frete de cargas.
A tabela com o mínimo para frete foi instalada depois da greve dos caminhoneiros como uma reivindicação da categoria, mas sofre intensa oposição dos setores da indústria e do agronegócio. O primeiro candidato a falar, Geraldo Alckmin, do PSDB, chamou o tabelamento do frete de retrocesso.
Alckmin defendeu ainda uma medida provisória para que propriedades privadas ocupadas não sejam desapropriadas para reforma agrária por 4 anos. Álvaro Dias, do Podemos, também mencionou a necessidade e endurecer a lei contra os movimentos sociais que atuam por meio de ocupação de propriedades rurais.
O candidato do MDB, Henrique Meirelles, foi outro a falar contra a tabela de preços mínimos para o frete de cargas e defendeu o investimento em tecnologias de aumento da produtividade, seja por meio da Embrapa ou de multinacionais do tipo.
A última candidata a ser entrevistada, Marina Silva, da Rede, também mencionou a tecnologia como forma de produzir mais, sem aumentar os hectares de terra usados hoje.
Nem todos os 13 presidenciáveis foram convidados ou aceitaram participar da conversa com o agronegócio. No final da participação, Alckmin, Meirelles, Álvaro Dias e Marina receberam um documento chamado “O Futuro Agro – 2018 a 2030”, com as demandas do setor.
* Título alterado às 19h40