Eleições 2018: congressistas não reeleitos voltam ao trabalho em clima de despedida
Dezenas de deputados e senadores estão em clima de despedida no Congresso e os trabalhos podem avançar pouco durante a semana.
Por enquanto, a maior preocupação dos partidos é definir para quem vão declarar apoio no segundo turno: Haddad, do PT, ou Bolsonaro, do PSL. E as energias e reuniões se concentram neste sentido.
Mesmo assim, as duas casas tentam manter um ritmo mínimo de movimentação e votação.
Na Câmara dos Deputados, onde a renovação foi de quase metade do parlamento – 47% -, os esforços de hoje são para votar o cadastro positivo e a proposta que permite ao capital estrangeiro controlar empresas aéreas com sede no país.
A análise dessas propostas estava prevista para ontem (9), mas foi adiada.
Sem agenda nesta manhã, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), reeleito deputado pelo Rio de Janeiro, só deve marcar presença na Casa no período da tarde.
No Senado, onde o presidente Eunício Oliveira (PMDB) não conseguiu renovar o mandato por mais oito anos, a promessa é destrancar a pauta com a votação da Medida Provisória (MP) da Renegociação de Dívidas Rurais.
O texto permite a repactuação de débitos, aumenta prazos e concede mais descontos para a quitação das dívidas.
Também estão na pauta temas como a privatização de distribuidoras de energia elétrica, o financiamento para a recuperação de áreas degradadas e a validade de receitas médicas e odontológicas, além de sete acordos internacionais.
Um troca-troca de cadeiras marcou as eleições deste ano no Senado. Dezesseis recém-eleitos vieram da Câmara. Por outro lado, quatro senadores foram eleitos deputados.
