O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, comemorou a decisão do presidente Michel Temer de extraditar o italiano Cesare Battisti.
Sonora: "O asilo que foi concedido a ele, anos atrás, foi um asilo com motivações político-partidárias e, em boa hora, isso foi revisto. Então, não se pode tratar a cooperação jurídica internacional por critérios político-partidários. A decisão é acertada. Lamentavelmente, essa pessoa encontra-se foragida."
A declaração do ex-juiz federal ocorreu nessa segunda-feira (17), durante o anúncio da nova secretária Nacional de Justiça (Senajus). A escolhida foi a subprocuradora-geral da República Maria Hilda Marsiaj Pinto, que, desde 2015, atua nas ações da Lava Jato que tramitam no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Assim como Sérgio Moro, Maria Hilda terá de deixar o cargo de subprocuradora-geral do Ministério Público Federal antes de assumir a Senajus.
Entre os órgãos que ficarão sob o comando dela, estão o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica e o Departamento de Políticas do Judiciário. A coordenação que trata dos registros sindicais, que hoje faz parte do Ministério do Trabalho, será vinculada à Senajus no próximo governo, já que a pasta do Trabalho será extinta.
* Com informações da Agência Brasil