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Política

Escritório de ex-presidente do STJ é alvo de busca e apreensão

Operação Appius
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Lucas Pordeus León
29/11/2019 - 15:52
Brasília

Os escritórios de advocacia do ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) César Asfor Rocha, em Brasília e São Paulo, foram alvos de mandados de busca e apreensão, nesta sexta-feira (29). A ação faz parte da chamada Operação Appius, que teve origem na delação premiada do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci.

 

O inquérito policial apura o suposto pagamento de propina com objetivo de suspender e anular a Operação Castelo de Areia, deflagrada em 2009.

 

Em nota, o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo afirma que apenas em casos excepcionais escritórios de advocacia podem ser alvo de buscas pois a atividade dos advogados, segundo o MPF, tem valor importante para democracia.

 

Mas o Ministério Público justifica a ação dizendo que é para apurar indícios de prática de crimes pela pessoa responsável pelo escritório. E que as diligências realizadas seriam necessárias porque, ao realizar busca e apreensão na residência do investigado não foram encontrados computadores, apesar de haver impressoras e monitores no local.

 

O MPF afirma que foram identificados que dados dos celulares foram apagados.

 

A operação nos escritórios contou com o acompanhamento de um representante da OAB, a Ordem dos Advogados do Brasil.

 

Em nota, a assessoria do escritório Cesar Asfor Rocha Advogados informou que aguarda com serenidade as apurações e diz que o ex-ministro Antônio Palloci tenta comprar sua liberdade com as suposições que, segundo a nota, não tem respaldo nos fatos.

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