Câmara retira servidores da educação de proposta de congelamento de salários; Senado analisa hoje
A Câmara dos Deputados retirou os servidores da educação da regra que congela salários na pandemia.
O congelamento dos salários por 18 meses foi a contrapartida incluída pelos senadores no projeto de auxílio financeiro aos estados, Distrito Federal e municípios.
Como foi alterado na Câmara, o tema volta para nova análise do Senado.
Já estavam de fora do congelamento de salários os servidores da saúde e da segurança.
O destaque que retirou também os professores foi apresentado pelo Partido dos Trabalhadores.
A deputada Professora Dorinha, do Democratas do Tocantins, falando pela liderança do DEM, argumentou a favor da categoria.
Já o Solidariedade foi contra a exclusão dos professores da regra do congelamento de salários argumentando que isso atrasaria o repasse aos estados, como destacou o deputado de Pernambuco pela legenda, Augusto Coutinho.
O destaque a favor dos profissionais da educação acabou aprovado por 287 votos contra 179.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, antecipou que a Casa deve retomar o texto anterior, anulando as mudanças aprovadas pela Câmara.
A sessão para discutir o projeto está marcada para esta quarta-feira.