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Política

Brasil está prestes a receber tecnologia aplicada à vacina de Oxford

A declaração é de diretor do Ipea em audiência no Congresso
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Dayana Vítor
08/09/2020 - 17:05
Brasília

O Brasil está prestes a concluir a parceria para que a Universidade Inglesa de Oxford transfira a tecnologia da vacina contra a covid-19 para o nosso país. Lembrando que os testes já estão na fase 3 e também ocorrem em alguns estados brasileiros. Um acordo com o COVAX - grupo de 165 países que estão unidos para produzir a vacina -, também já está em fase final.

As afirmações são do diretor de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação e Infraestrutura do IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, André Tortato Rauen, e foram feitas durante audiência pública na Comissão Mista do Congresso sobre a Covid-19, nesta terça-feira (8).

Se os resultados da fase 3 de testes com a vacina de Oxford comprovarem a eficácia da proteção contra o novo coronavírus, o Ministério da Saúde prevê que a distribuição da vacina ocorra em janeiro de 2021. Inicialmente, serão 30 milhões de doses. Em um segundo momento, mais 70 milhões de doses.

Durante a audiência no Congresso, também foi falado sobre a importância do isolamento social no combate à covid-19.

O Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio Nordeste apresentou uma projeção com um número bem menor de mortes no Brasil, se o isolamento fosse de 60%, como afirma o coordenador Sérgio Rezende.

Apesar de o Brasil ser o segundo país do mundo em número de contaminados e mortos, os participantes da audiência acreditam que no ano que vem o PIB- Produto Interno Bruto que é a soma de todas as riquezas produzidas no país - volte a crescer.

Segundo o diretor de Estudos e Políticas Setoriais, André Tortaro, a previsão é de um crescimento de 4,7% do PIB se o pacto federativo e a reforma tributária forem aprovados. Se não houver nenhuma reforma, o crescimento deve ser de 3,6%.

 

 

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