Votações da Câmara ficam para novembro
Ficou pra novembro a próxima sessão da Câmara. O motivo: os deputados não registraram presença e a pauta de votações foi suspensa.
O presidente da Casa, Rodrigo Maia, até tentou, fez um apelo para que os partidos da base do governo acabassem com a obstrução, mas não teve sucesso.
De um lado os parlamentares da base aliada não chegam a um acordo sobre a instalação da Comissão Mista de Orçamento, colegiado que discute temas como salário mínimo, por exemplo.
Por outro lado, os partidos da oposição pressionam para votar a medida provisória que diminuiu o auxílio emergencial para R$300 e querem tentar reverter o valor para R$600 até o final do ano.
Diante do impasse, Rodrigo Maia chegou a afirmar que considera pautar a MP do auxílio como uma alternativa para acabar com a obstrução.
Em coletiva de imprensa, nesta terça-feira (27), ele foi questionado sobre a discussão em torno da vacina contra à covid-19. O presidente da Câmara dos Deputados defendeu que o governo e o Congresso Nacional achem um caminho para resolver o impasse, sem deixar a decisão nas mãos do judiciário.
Rodrigo Maia disse ainda que pode ser inevitável uma convocação do Congresso durante o recesso parlamentar, em janeiro, para garantir a votação da chamada PEC Emergencial. Essa proposta define as regras para o teto de gastos, medidas do Pacto Federativo e ainda a criação do Renda Cidadã, programa que deve substituir o Bolsa Família.