Marcada por reuniões longas, com embates entre senadores e até ações judiciais, a CPI da Pandemia segue nesta semana com depoimentos importantes. Os primeiros convocados para falar à comissão foram os ex-ministros da Saúde, Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazzuello. Ainda nesta semana devem falar o atual ministro da pasta, Marcelo Queiroga e o presidente da Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Antônio Barra Torres.
De acordo com o plano de trabalho apresentado pelo relator da Comissão, senador Renan Calheiros, a CPI terá três reuniões semanais. Nesta terça-feira, Mandetta deve ser ouvido a partir das dez da manhã e Teich, no período da tarde. Eles serão questionados sobre o início das ações para o enfrentamento à pandemia, as estruturas de combate à crise, as ações de prevenção e atenção à saúde indígena, além do emprego de recursos federais.
Na quarta-feira, a audiência será com o ex-ministro Eduardo Pazzuello, que deve trazer informações sobre a política de aquisição de vacinas, o colapso de oxigênio em Manaus, as políticas de comunicação do governo em relação ao isolamento e ao uso de máscaras, entre outros temas. O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues. informou que há a possibilidade de Pazzuello ser chamado mais uma vez.
Houve pedido para que os depoimentos fossem colhidos de forma presencial, mas a hipótese foi descartada pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz.
O atual ministro da saúde Marcelo Queiroga e o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres devem ser ouvidos na quinta-feira de acordo com o cronograma da comissão.