Corpo de Picciani é cremado em cerimônia no Rio de Janeiro
O velório de Jorge Picciani, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro por seis mandatos consecutivos, durou apenas duas horas na manhã deste sábado, no saguão principal do Palácio Tiradentes, sede da Alerj, no centro do Rio.
Depois o velório, o corpo foi levado para o cemitério Jardim da Saudade, na Sulacap, na zona oeste da cidade, onde ocorreu a cerimônia de cremação, restrita à família.
Picciani morreu aos 66 anos, na madrugada dessa sexta-feira, no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde estava internado desde o dia 8 de abril, para tratar de um câncer na bexiga.
A Assembleia Legislativa decretou luto oficial por três dias.
Durante a presidência de Picciani, por exemplo, foram instaladas na Assembleia do Rio de Janeiro as CPIs do Propinoduto e das Milícias; e criados o Fórum Permanente de Desenvolvimento do Estado, a TV Alerj e o Mecanismo de Combate à Tortura.
Mas um dos nomes mais fortes do MDB no Estado também se envolveu em esquemas de corrupção. Em novembro de 2017, Picciani foi preso na Operação Cadeia Velha, acusado de um esquema de propina no setor de transportes do estado. E, um ano depois, voltou a ser preso na Operação Furna da Onça, acusado de participar de esquemas de corrupção do ex-governador Sérgio Cabral.