Em uma sessão tensa, o plenário da Câmara dos Deputados rejeitou a PEC do voto impresso com 229 votos a favor, 218 contra e 1 abstenção ao texto. Para ter sido aprovado era necessário o apoio de, pelo menos, 308 deputados. Com a decisão da Câmara, a proposta é arquivada.
Alvo de polêmica, a PEC já havia sido rejeitada na Comissão Especial, mas ainda assim foi para o plenário.
A pauta do voto impresso foi defendida em plenário pela base aliada, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros do PP do Paraná pediu para os colegas votarem a favor.
Já deputados contrários à PEC sustentaram que o sistema de eleição brasileiro é confiável e auditável. O vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos, do PL, pediu que a Câmara dê prioridades a outros temas.
O Tribunal Superior Eleitoral afirmou que jamais foi registrada nenhuma fraude desde a implantação das urnas eletrônicas, em 1996. O Tribunal afirma que o sistema é integro e permitiu, inclusive, a alternância no poder.




