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Política

Senadores apuram descumprimento de indenizações pela Chapecoense

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Kariane Costa - Repórter da Rádio Nacional
17/02/2022 - 15:52
Brasília

Os senadores da CPI da Chapecoense se reuniram nesta quinta-feira (17) para questionar sobre as denúncias de descumprimento de indenização trabalhista; e do pagamento de seguro com os familiares das vítimas do acidente com o avião que levava o time catarinense.

Foram ouvidos o atual presidente do clube catarinense, Nei Roque Mohr, e o ex-presidente, Plínio David de Nes Filho, além de representantes da Caixa. 

Em janeiro de 2022, a Chapecoense suspendeu o pagamento das indenizações trabalhistas para todas as famílias das vítimas. O valor acordado era de R$ 250 mil mensais divididos entre todos os processos. O dinheiro foi arrecadado com as contribuições de sócios-torcedores. A diretoria justificou a suspensão a problemas financeiros gerados pela diretoria anterior. Nei Roque Mohr disse que hoje o orçamento do clube é limitado e justificou a ação pela necessidade de organização financeira do clube. 

As famílias também estão com problemas para receber o valor do seguro. Representando a Caixa, o vice presidente de Logística e Operações, Antônio Carlos Ferreira, negou que o banco tenha responsabilidade sobre os problemas de pagamento de seguro às famílias.

A Caixa foi chamada porque mantêm contratos com a Tokio Marine Kiln, empresa britânica que atuou como re-sseguradora no voo que levava a equipe catarinense à Colômbia.

A CPI do Senado apura fatos relacionados ao acidente aéreo com o avião que levava o time da Chapecoense para a decisão da Copa Sul-Americana, em Medellín, na Colômbia, em novembro de 2016. Das 77 pessoas a bordo, 71 morreram.

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