O gabinete de transição do novo governo foi instalado nesta terça-feira. O vice-presidente da república eleito, Geraldo Alckmin, assinou a portaria com os primeiros 16 nomes. São 12 representantes dos partidos que apoiaram a eleição da chapa liderada por Lula e quatro coordenadores.
A coordenação-geral ficou com o próprio Alckmin. A deputada federal e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, é a coordenadora política. A futura primeira-dama, Janja da Silva, fará a coordenação da cerimônia da posse, que será no dia primeiro de janeiro. E o ex-ministro Aloísio Mercadante vai coordenar as áreas técnicas.
Geraldo Alckmin anunciou que o gabinete terá 31 grupos técnicos, cada um com quatro integrantes. Ele confirmou os nomes dos participantes dos dois primeiros grupos.
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Geraldo Alckmin enfatizou que essas nomeações não significam necessariamente que a equipe de transição será a mesma do futuro ministério de Lula. O vice-presidente eleito acrescentou que outros nomes serão divulgados nos próximos dias.
A equipe de transição pode ter até 50 integrantes que vão ocupar cargos comissionados no governo federal. Além deles, podem participar especialistas e voluntários, que não serão remunerados pela administração pública. O gabinete tem acesso a todas as informações sobre o governo federal, inclusive aquelas consideradas sigilosas.
O vice-presidente eleito afirmou também que, até esta terça-feira, o novo governo ainda não tinha decidido a proposta que vai apresentar ao Congresso Nacional para manter o Auxílio Brasil em 600 reais no ano que vem. Ele disse que a ideia é buscar o equilíbrio.
Ainda segundo Alckmin, o presidente eleito, Lula, tem reuniões marcadas com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, além de integrantes da Comissão Mista de Orçamento. Eles querem construir um consenso o mais rápido possível.
O gabinete de transição pediu ao Tribunal de Contas da União acesso a cópias de todos os documentos sobre a prestação de contas do governo federal.