A CPI Mista dos Atos Golpistas aprovou a quebra dos sigilos telefônico e de movimentação financeira da deputada Carla Zambelli, e do hacker Walter Delgatti e a reconvocação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Foi aprovado, ainda, um pedido para que o Comando do Exército envie cópia dos processos, sindicâncias e inquéritos instaurados para investigar militares que deveriam ter protegido o Palácio do Planalto naquele dia.
A votação foi simbólica, mas não sem protestos e bate boca por parte da oposição por conta do teor dos requerimentos colocados em análise. É que, dos 57 requerimentos da pauta, apenas seis da oposição foram votados. Mais uma vez, o presidente da CPMI, Arthur Maia, distribuiu a bronca.
E fora dos microfones, a briga continuou.
Essa foi a deputada Laura Carneiro discutindo com o deputado Marco Feliciano após ele dizer que Arthur Maia era um ditador por cortar o microfone dos parlamentares.
Foram quebrados sigilos e aprovada a convocação também de Osmar Crivellati, outro ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Além da quebras de sigilo de Marcelo de Ávila, servidor da Polícia Rodoviária Federal, e de Marcelo Gonçalves de Jesus, militar citado pelo hacker como o intermediário nos contatos com o então comandante do Exército.