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Política

Organizadora do 8 de janeiro diz que polícia não agiu

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Priscilla Mazenotti - Repórter da Rádio Nacional
28/09/2023 - 15:38
Brasília

Apontada como uma das organizadoras do 8 de janeiro, Ana Priscila Azevedo foi ouvida na CPI da Câmara Legislativa do DF sobre os Atos Antidemocráticos. E aos deputados distritais ela falou o seguinte: que naquele dia dos atos golpistas, a polícia estava inerte, não agiu contra os manifestantes.

Aos parlamentares, Ana Priscila se definiu como patriota e não como golpista. E foi confrontada pelo presidente da CPI, deputado Chico Vigilante, com diversos vídeos e áudios dela. Tanto antes da manifestação, quando convocou as pessoas dizendo claramente que a Praça dos 3 Poderes seria sitiada, quanto durante a depredação, mostrando a quebradeira e comemorando.

Em resposta, disse que estava apenas participando de uma manifestação pacífica e que não foram os chamados patriotas que provocaram os estragos, e sim, infiltrados na manifestação. Aliás, ela negou ser um desses supostos infiltrados e afirmou que as pessoas só entraram nos prédios para fugir das bombas.

Sobre a ajuda dos militares na fuga do acampamento após a depredação, Ana Priscila voltou a afirmar – assim como já havia dito em depoimento à Justiça Militar – que membros do Exército teriam avisado os acampados para saírem do local. No entanto, não citou nomes.

Ana Priscila foi presa no dia 10 de janeiro em Luziânia. E desde então está na Colmeia, a penitenciária feminina do Distrito Federal. Por conta disso, precisou de autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para ir à CPI na condição de testemunha.

 

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