Padilha afirma que ações ilegais da Abin têm ligação com 8 de janeiro
Depois que a Polícia Federal realizou mais buscas para apurar monitoramento indevido de pessoas, pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que as ações ilegais estão ligadas à organização criminosa detalhada após a CPI mista dos atos golpistas de 8 de janeiro.
Também nesta segunda-feira (29), após a operação da PF, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que quer os nomes de todos os parlamentares que foram monitorados, clandestinamente, pela Abin. Em nota, Pacheco menciona a “gravidade” do fato para explicar que enviou um ofício ao Supremo Tribunal Federal, pedindo esses nomes.
A operação desta segunda é um desdobramento do que a PF já vem investigando: o uso ilegal da Abin para beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus parentes e também monitorar investigados e autoridades.
Na semana passada, os agentes da polícia fizeram buscas na casa do deputado Federal, Alexandre Ramagem, do PL, que foi o diretor da ABIN durante o governo Bolsonaro.