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Política

Moraes refuta anistia para quem atentou contra democracia

Ministro do Supremo diz que atentado começou no "gabinete do ódio"
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Priscilla Mazenotti
14/11/2024 - 13:31
Brasília
Brasília (DF) 13/11/2024 - Foto tirada na sessão da Primeira Turma do STF - 12/11/2024
Ministro Alexandre de Moraes durante a sessão da Primeira Turma do STF.
Foto: Gustavo Moreno/STF
© Gustavo Moreno/STF

As explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes nessa quarta-feira não são um fato isolado, mas sim, resultado de um extremismo que nasceu - e cresceu - aqui no Brasil, e que começou lá atrás, com o chamado gabinete do ódio. A avaliação é do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

" O que ocorreu ontem não é um fato isolado do contexto. É um contexto que se iniciou lá atrás, quando o gabinete do ódio começou a destilar discurso de ódio contra as instituições, contra o Supremo Tribunal Federal, principalmente, contra a autonomia do judiciário. Isso foi se avolumando, foi se avolumando sob o falso manto de uma criminosa utilização da liberdade de expressão. Isso resultou no 8 de janeiro. "

Brasília (DF) 14/11/2024 - Detalhe de um pano na estátua da justiça na frente do STF. Segundo a Polícia Civil do DF, Francisco foi autor das explosões ocorridas nesta quarta-feira (13) na Praça dos Três Poderes.
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Brasília (DF) 14/11/2024 - Detalhe de um pano na estátua da justiça na frente do STF no dia seguinte às explosões ocorridas nesta quarta-feira (13) na Praça dos Três Poderes. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil.

Em evento do Conselho Nacional do Ministério Público, Moraes defendeu a pacificação no país, mas acrescentou: essa pacificação não vai ocorrer com a anistia dos criminosos.

"O criminoso anistiado é um criminoso impune e a impunidade vai gerar mais agressividade, como gerou ontem, que as pessoas acham que podem vir até Brasília tentar entrar no Supremo Tribunal Federal para explodir o Supremo Tribunal Federal, porque foram instigadas por muitas pessoas, lamentavelmente várias, com altos cargos da República."

Alexandre de Moraes ainda considerou o ato de ontem o mais grave contra o STF depois do 8 de janeiro e pediu união na defesa da democracia.

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