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Política

Checagem de fatos nas redes sociais: Lula defende soberania dos países

Presidente quer responsabilização no ambiente digital
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Gésio Passos - repórter da Rádio Nacional
09/01/2025 - 18:31
Brasília
Brasília (DF), 08/01/2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de eventos em referência aos episódios antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023: a reintegração das obras de arte destruídas nos ataques antidemocráticos, a reincorporação ao acervo do palácio o relógio do Século XVII e uma ânfora - tidos como símbolos da dificuldade e delicadeza nos trabalhos de restauração; e o descerramento do painel As Mulatas, que foi vandalizado no mesmo ataque, recuperado e, agora devolvido ao seu local original, o 3º andar do Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Lula defendeu, nesta quinta-feira, que os países devem ter sua soberania resguardada para regular as mídias sociais. Lula respondeu a imprensa sobre a nova política anunciada pela empresa Meta – que comanda o Facebook, Instagram e Whatsapp – que dá fim à checagem de fatos nas redes sociais.

"O que nós queremos na verdade é que cada país tem a sua soberania resguardada".

Lula ainda afirmou que vai se reunir com a equipe, para discutir as novas ações da Meta. O encontro está previsto para esta sexta-feira; O presidente também defendeu a responsabilização no ambiente digital.

"Eu acho que é extremamente grave as pessoas quererem que a comunicação digital não tenha a mesma responsabilidade do cara que comete um crime na imprensa escrita. É como se um cidadão pudesse ser punido porque ele faz uma coisa na vida real e pudesse não ser punido porque ele faz a mesma coisa na vida digital".

O vice-presidente Geraldo Alckmin também se manifestou sobre a polêmica, em entrevista à imprensa. Alckmin disse que as plataformas de presença global precisam ser responsabilizadas pelas publicações e defendeu o projeto de Lei que regulamenta as redes sociais no Brasil. A proposta ainda espera por votação pelo plenário da Câmara dos Deputados. 

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